Sem categoria
-
Cá estou de novo, pensando sobre textos que escrevo durante a melancolia, mais perto dos 25 do que antes e com a sensação de que não fiz nada ainda presente em mim. Mas hoje isso não me assusta tanto quanto da última vez. Talvez amanhã eu surte pelo mesmo motivo, vai saber… Quase um ano
-
Eu quero que todo mundo vá para o inferno. Mas eu acho que o inferno é aqui. Hoje é dia 20 de março de 2021 e no dia 19 do ano passado o órgão onde eu trabalho começou o que chamaram de “regime de trabalho diferenciado” ou qualquer baboseira do tipo. Para mim, a pandemia
-
Oi, Deus, sou eu de novo. Mentira, não vou incomodar Deus com um texto meu. Só vocês, pessoas maravilhosas (e muito provavelmente inexistentes) que ainda leem isso aqui. Pois bem. Hoje é dezenove de dezembro de dois mil e vinte, o ano que não deveria ter existido. Calma, não feche esta página ainda, esse não
-
De vez em quando eu me pego pensando em você. Ah, quem eu quero enganar quando digo que te esqueci? E como te esquecer se você está em cada coisinha do meu dia-a-dia? Se qualquer palavra sussurrada tem o timbre da sua voz? E aí volta tudo, desde o seu sorriso de canto até o
-
O que acontece quando as borboletas aparecem e quando a insônia tem um motivo e esse motivo tem nome, sobrenome e CPF? Como que a gente faz quando começa a rir feito idiota e quando começa a sentir que tudo vai dar certo? A gente se xinga, é claro! “Deixa de ser idiota, menina, é
-
Amadurecer não é não se importar. É se importar e saber que nem sempre será recíproco. E tudo bem. É entender que você não pode exigir do outro algo só por ser o que você faria. Amadurecer não é não surtar. É saber que você vai surtar. E é surtar sabendo que logo vai passar
-
Eu quero que o tempo pare. Mas que eu não pare. Para conseguir ler todos os livros que tenho para ler, marcar todas as consultas que preciso marcar, escrever todos os textos que quero escrever e publicar os livros que eu sempre sonhei. Eu quero que o tempo passe mais rápido. Para que chegue logo
-
Eu coleciono papéis em branco. Não porque eu goste de ter um milhão de folhas em branco dentro de uma caixa ou porque tenho alguma utilidade para elas; eu coleciono pelo simples motivo de que não consigo jogar fora. Já peguei a caixa e remexi várias vezes. Já tentei me desfazer dos cadernos velhos com
Bianca Pontes 